Lembrando, sempre, guarde isso no seu coração: O SENHOR Deus jamais foi injusto diante de tudo o que aconteceu, acontece e acontecerá. Nada aconteceu, acontece e acontecerá por mero capricho ou inconsequente vontade de Deus.
O SENHOR Deus Altíssimo é perfeitíssimo e poderosíssimo em seus feitos.
Precisamos, sim, sempre, meditar na Palavra, conhecendo e compreendendo progressivamente as maravilhas das verdades eternas do SENHOR Deus, amando a grande misericórdia manifestada e revelada no ápice do seu perfeito amor e da sua perfeita justiça, Jesus Cristo.
Salvação: Somente pela graça - Maravilhosa graça!
A abordagem do tema "Carne e Sangue não Herdam o Reino dos Céus" está diretamente relacionada aos títulos já publicados: "Quando o SENHOR Deus Disse: Haja Luz!" e "Criação e Separação dos Reinos - Reino dos Céus e Reino Terreno", links no final da página.
As meditações lançadas sobre esses estudos confirmam que a verdade do SENHOR Deus transmitida por inúmeros personagens inspirados, culminam na fusão perfeita dentro de textos de toda a Palavra de Deus que temos em mãos reunidas em um livro.
O Reino dos Céus e o Reino Terreno possuem essências distintas, na criação e nos personagens originariamente neles existentes.
Na criação dos reinos, implicitamente, ocorreram as manifestações das essências físicas e espirituais.
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2. Separação dos Reinos - Separação das Essências
No dia a dia lemos e meditamos na Palavra de Deus. Existem expressões e frases que, na rotina, acabam passando despercebidas.
Essas frases ou expressões trazem amplitudes em seus significados e, uma delas é a expressão "reino".
Qual o amplo significado da expressão "reino"?
Reino, segundo o dicionário, significa, um país ou um estado governado por um rei ou rainha. É o governo de um rei, um reinado.
Também, cada uma das grandes divisões em que se agrupam os corpos da natureza com relações de semelhança: os minerais, os vegetais e os animais.
Figuradamente, local em que se exerce grande poder. Todo reino é um local de domínio absoluto de um que reina, que detém o poder, a autoridade e soberania sobre tudo e todos.
Diante da Palavra de Deus, tomamos conhecimento do reino celestial e do reino terreno. São reinos distintos em "essência".
A Palavra de Deus expõe que o SENHOR Deus é autoexistente. Que o reino do SENHOR Deus é o Reino dos Céus.
Isso basta para a pergunta: por que carne e sangue não têm herança no Reino dos Céus?
Trecho do estudo publicado neste site "Criação e Separação dos Reinos - Reino dos Céus e Reino Terreno":
"Por que Adão e Eva foram criados, originalmente, em essência, do pó da terra? Por que foram criados, originalmente, em essência, do pó deste mundo?
Por que foram criados, originalmente, em essência, com um corpo de corrupção que não pode ter acesso ao Reino dos Céus, senão, somente depois da reconciliação com Deus Pai através de Jesus Cristo e, também, somente mediante o corpo transformado?
Por que, havendo reconciliação, ou seja, restabelecendo as relações com o SENHOR Deus através de Jesus Cristo, posso ter acesso ao Reino dos Céus, mas, não posso permanecer neste mundo onde nasci, retomando o 'status quo' terreno anterior ao pecado?
Carne e sangue não herdam o Reino dos Céus.
Carta 1 Coríntios, capítulo 15, versículo 50, diz:
"E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção". (destaque meu)
Importante lembrar que Deus jamais comete injustiça. Alguns questionam do motivo de ter nascido neste mundo, emendando a popular frase de efeito: "eu não pedi para nascer neste mundo, Deus é injusto...".
No final do estudo tem o link para o tema "O Precedente" com interpretação da Palavra de Deus sobre o porquê de alguém nascer neste mundo.
São mundos separados. São reinos separados. São naturezas distintas, celestial e terrena. Um só é o criador e SENHOR.
Quando considerei sobre o evento do "Haja Luz!", também ficou em evidência que, desde o princípio da criação Deus estabeleceu separações.
Se o SENHOR Deus estabeleceu separações, foi por motivação de algum precedente para sua decisão.
O SENHOR não determinou separar apenas por querer separar. Deus jamais fez algo sem ter um porquê com precedente.
Todas as separações determinadas por Deus implicam extremos que se opõem, diferentes na essência. Glórias diferentes, conforme a carta de 1 Coríntios 15:40 e 41.
No dicionário, a expressão separar / separação implica: um ato ou efeito de separar(-se), partição, divisão, desunião, ou aquilo que separa, ou seja, muro, parede, cerca etc.
Também, emprega o termo ruptura. Onde existe incompatibilidade, não há vida em comum, mas sim, distanciamento, afastamento e isolamento.
Lendo essas palavras parece que elas gritam: alguma dúvida? Enfim... eis algumas variantes da expressão separação que podem acrescentar ao entendimento do assunto.
Por isso, mais uma vez, é errado e sobretudo muito perigoso usar as expressões: na minha opinião, eu acho, eu entendo, do meu ponto de vista, o meu ministério diz, o meu parecer, a doutrina da minha igreja, eu defendo a doutrina tal e o outro a outra tal, se não comparar as doutrinas com o que está escrito na Palavra de Deus.
É comum, quando iniciamos em alguma denominação, e eu fui assim, aceitar sem questionar o pacote-pronto da doutrina denominacional sem conferir com a Palavra de Deus e, com o tempo, o espírito que está naquele lugar, pode dominar meu espírito e tornar-me escravo e obediente cego a ele. É assim como trabalham as dimensões espirituais.
Toda doutrina denominacional tem um espírito.
Pergunta: Você já investigou tudo ou parte do que aprendeu lendo, vendo, ouvindo e sentindo, até agora, na sua vida cristã?
A Palavra de Deus diz assim, para fazermos. Essa prática se entende por zelo e temor pelas coisas do SENHOR Deus.
São muitas as passagens da Palavra de Deus para dar entendimento ao assunto que estamos considerando aqui, a separação dos Reinos.
Oportunamente, ande na Palavra de Deus e encontrará muito para confirmar sobre o tema."
Você já parou para meditar nessa frase: "o homem foi feito do pó da terra"?
Isso, do pó deste mundo que é o Reino das Trevas. Lugar do qual Jesus Cristo diz: "O meu Reino não é deste mundo".
O homem, carne e sangue, desde a criação, "com pecado ou sem pecado", não poderia habitar nas moradas do SENHOR Deus, no Reino dos Céus, por causa da sua essência.
Já havia uma separação mesmo antes do pecado ser cometido neste mundo.
Mesmo sem pecado, no início da criação, o homem não poderia ser chamado de filho de Deus e ser herdeiro no Reino dos Céus.
Para ser herdeiro tem que ser filho. Para ser herdeiro no Céu tem que estar com e no Pai e no Filho, pelo Espírito Santo.
Os reinos não se herdam um ao outro, são antagônicos. Um é corpo glorioso incorruptível, o outro é corpo de corrupção.
A carne, diz a Palavra de Deus, é pó que volta ao pó.
Livro de Eclesiastes, capítulo 12, versículo 7, diz:
"E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu". (destaque meu)
Há erro na frase, quando se diz: antes da queda, o homem vivia em perfeita harmonia com Deus e, quando o pecado entrou no mundo essa ordem foi quebrada e o homem se afastou de Deus.
O erro está em que o homem, carne e sangue, não pode herdar, não pode ter acesso ao Reino dos Céus.
Consequentemente, não há perfeita harmonia real, pois um é do Céu e outro é terreno.
Há uma separação. Essa separação somente acabará quando tivermos nossos corpos transformados em glória, deixando este corpo de corrupção para habitar no Céu.
Se aqui fosse a nossa eterna habitação, a obra da cruz teria sido inútil, sem sentido, por isso, também, a nossa pátria, a verdadeira, está nos céus, onde habita o único e verdadeiro SENHOR e Deus.
Carta aos Romanos, capítulo 8, versículo 21, diz:
"Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus". (destaque meu)
Inicialmente, fica em evidência implícita, como verdade imutável, cada qual tem sua herança conforme a própria essência.
Se alguém pertence ao Reino dos Céus, tem herança no Reino de Deus; se alguém pertence ao Reino Terreno, tem herança no Reino de Satanás, que é o príncipe deste mundo.
Não fique escandalizado quando escrevo, afirmando, diante da Palavra de Deus, que o Reino Terreno é o Reino de Satanás.
Tanto é que, a Palavra de Deus afirma, também, que este reino será destruído, mesmo que muitos ainda acreditem que este planeta será transformado em um paraíso.
Este planeta ser transformado em um paraíso é doutrina de engano, uma interpretação deturpada da Palavra de Deus.
A Palavra de Deus afirma categoricamente que este mundo, onde estão o planeta Terra e esse céu (mais tudo o que contém nele), serão destruídos e não se achará mais o seu lugar, ou seja, desaparecerão.
Carta 2 Pedro, capítulo 3, versículos 10-13, diz:
"10. Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão. 11. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade,
12. Aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? 13. Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça". (destaques meus)
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3. O Significado da Carne e do Sangue - A Essência do Reino Terreno
Algumas perguntas:
1) Hoje, conhecendo a verdade, conforme a fé que está no seu coração, que vem pela Palavra de Deus, qual é a sua pátria verdadeira? A Terra ou a do Céu?
2) Qual Jerusalém é a sua esperança, a da Terra ou a do Céu?
3) Se este corpo carnal já é corpo de corrupção por causa da sua essência terrena, do pó deste mundo, que não pode herdar o Céu mesmo sem pecado, pois precisa ser glorificado como os anjos, Deus foi injusto de criar o homem neste mundo? Onde está o precedente?
4) Há algo mais que eu ainda não saiba? Há algo mais que ainda não foi revelado? Por que essa separação desde a criação?
5) Por que, hoje, conhecendo a verdade que foi revelada, que removeu o domínio do espírito deste mundo daqueles que creem, não amamos mais este mundo e suas obras que são vaidade, aflições e falsa glória da carne?
Existe um filme chamado "A Paixão de Cristo", que despertou muitos comentários por causa da ênfase dada à violência física sofrida pelo Senhor Jesus Cristo.
Os que já conhecem a verdade real sabem que a maior violência contra o Filho de Deus foi nascer em um corpo carnal.
A violência de nascer neste mundo e conhecer a morte.
O Senhor Jesus Cristo ser revestido pelo corpo da morte, supera, incomparavelmente, a violência física.
A Glória da Vida veio submeter-se a um corpo de corrupção, corpo da morte, deste mundo.
O Filho do SENHOR Deus aniquilou-se a si mesmo tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens.
Aniquilar significa exterminar, destruir completamente. A essência da vida passa para a essência da morte.
O que é eterno veio revestir-se da morte, sendo conforme a nossa essência, por causa do nosso pecado, para nos salvar.
Mas, Ele venceu o mundo. Ele venceu a morte. A morte não pôde detê-lo! Aleluia!!!
Carta aos Filipenses, capítulo 2, versículos 5-9, diz:
"5. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6. que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
7. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
8. e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
9. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
10. para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
11. e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai". (destaque meu)
Quando meditava e considerava essas coisas, veio a inspiração de um cântico.
Quão terrível é saber
Que deixaste a glória do teu mundo
A Vida vestiu-se da morte
Por amor, o amor mais profundo
Mas a morte não podia segurá-lo
Não havia como condená-lo
Venceu o mundo, venceu a morte
Para justificar os meus pecados.
3.1. Carta aos Romanos, Capítulo 7 - Interpretação
O capítulo 7 da carta aos Romanos já apresenta, em si mesmo, as revelações do apóstolo Paulo no tocante ao tema "carne e sangue".
Ainda, quando meditamos nesse texto da Palavra de Deus, a ampliação da compreensão é inevitável e maravilhosa, aumentando o nosso conhecimento.
Por isso, de costume, faço a lembrança no sentido do conteúdo do Novo Testamento, quando nos deparamos, já nas cartas, com o conhecimento recebido pelas interpretações com revelação pelos seus autores.
Tomamos contato com o conhecimento, não de homens naturais, mas, de homens espirituais com sabedoria celestial, não desse mundo.
Receberam os autores dos escritos, pelo dom de Deus, as interpretações com revelação das verdades encobertas dentro dos textos escritos, sobretudo, do Velho Testamento. Tesouros da sabedoria ocultos em mistérios no Velho Testamento.
São as interpretações das alegorias, figuras e sombras das coisas ou bens futuros contidas no Velho Testamento.
Carta aos Romanos, capítulo 7, versículos 1-25, diz:
1. Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?
Considerando: Quando aqui diz que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive, essa lei, é a carne.
A carne tem a sua própria lei e essência, é imutável. Essa carne não está sujeita à lei de Deus, conforme Carta aos Romanos 8:7 que diz: Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Atentar para o final do versículo: nem, em verdade, o pode ser, isso significa que não é influenciada ou alterada a sua essência, ou seja, a carne domina ou é aniquilada.
Essa sujeição é quebrada em Cristo, pelo Espírito Santo. Disso, vem também, o motivo de a Palavra de Deus afirmar que uma casa não pode ter dois senhores - Evangelho de Mateus 6:24.
2. Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.
Considerando: Ao ler a expressão lei, implícita está a expressão carne.
A mulher (natural e também, figura da Igreja do Senhor), está sujeita ao marido enquanto ele viver, são um só corpo, uma só carne, unidos por uma lei, e, morto o marido, cabeça da mulher e da família, desfaz-se a unidade que estava sob a lei, da carne.
Aqui, o apóstolo Paulo está dando introdução ao que vem em seguida, ampliando o contexto do seu ensino.
3. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido.
4. Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.
5. Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
Considerando: Agora, o apóstolo Paulo elucida, redimensiona, dando amplitude para uma revelação muito séria.
A mulher, figura do Corpo de Cristo, a Igreja, foi removida do vínculo da morte, a carne, para unir-se a Cristo.
Em Cristo, o anterior marido conforme a carne, a lei, morre, podendo o povo de Deus, os que creem, sendo esses o Corpo de Cristo, mulher do Cordeiro, unir-se a Deus, pois,
a vitória de Cristo na cruz condenou a carne, pois, Ele, sem pecado, foi injustamente condenado. Pela carne Jesus condenou a carne, pois, não pecou.
A agonia de Cristo resume-se em, sendo Ele Filho de Deus, ser revestido de um corpo carnal, igual aos homens, cuja essência não se submete a Deus, pois, é de natureza terrena, e morte.
E essa mesma carne condenou Jesus injustamente e, por isso, a carne passa a ser vencida pela justiça do SENHOR Deus, condenando a carne e a morte pela vitória do Filho.
A carne é a essência que não se submete à lei de Deus, conforme já considerado anteriormente. Carne e espírito são essências distintas, uma terrena e outra celestial. São essências de reinos distintos.
6. Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
Considerando: Ao nascer de novo, da morte para a vida, o Espírito Santo acende a chama da vida, da luz, que resplandece.
A letra da lei foi necessária. Serviu de aio, de orientação para o que estaria por vir, Cristo.
Retidos pela lei, ou seja, pelo poder do espírito que está na carne, pois a lei é carnal, servíamos ao espírito deste mundo, que opera nos filhos da desobediência - Carta aos Efésios 2:1-10.
Mais à frente, nos versículos 17 e 18 o apóstolo afirma essa condição, dando ao espírito que está na carne a identificação de pecado, ou seja, o pecado passa da condição de substantivo masculino de transgressão ou violação de uma lei de Deus, ação e ato, para uma outra, ou seja, um poder, um ser, o espírito do pecado.
7. Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
8. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado.
9. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
10. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
11. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele, me matou.
12. Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.
Considerando: A lei é pecado? Certamente que não é pecado. A lei traz a busca pela conduta honesta e retidão de todos, contra qualquer injustiça.
Entretanto, a lei, despertou o pecado. Como? E onde esse espírito do pecado está oculto? Resumidamente, mais uma vez, nos versículos 17 e 18 seguintes, o apóstolo Paulo revela a resposta.
O desejo de fazer o bem existe no espírito da pessoa, mas, na carne, há outro espírito, que luta contra a lei, contra o que é certo, para que a pessoa cometa um ato contrário à lei, pecando.
Esse espírito que está na carne, é o espírito do pecado - espírito de Satanás - o espírito deste mundo. Da mesma forma, diz a Palavra de Deus, que, a lei, nada pôde aperfeiçoar, e isso significa que a lei não consegue remover da carne o espírito do pecado.
Esse poder e justiça somente é possível pelo novo nascimento, pelo poder do Espírito Santo de Deus.
Eva e a serpente: No Jardim do Éden, quando a serpente falou com Eva, despertou nesta a concupiscência, a cobiça de ser igual a Deus. Para alcançar tal cobiça precisaria desobedecer a Deus e obedecer Satanás.
O fruto, figuradamente, são as palavras da serpente, figura do dragão, Satanás ou Diabo. Eva comeu as palavras do maligno e, então, o espírito do pecado entrou em Eva.
Nisso a separação. Voluntariamente, desobedecendo a Palavra que o SENHOR Deus havia dado, comeu as palavras do inimigo e, nesse ato pecaminoso o espírito do pecado entrou em Eva. O espírito de Satanás entrou em Eva.
Conforme um estudo específico publicado no site "Adão não foi enganado quando pecou - Adão sabia o que estava fazendo" (link no final do estudo) é revelada a alegoria no sentido de que Adão, figura de Cristo, se fez pecado para salvar Eva, assim como Cristo se fez pecado para salvar a Igreja.
Carta aos Romanos, capítulo 5, versículo 12, diz: "Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (destaques meus).
Carta aos Gálatas, capítulo 5, versículos 16-26, diz:
"16. Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.
17. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis.
18. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
19. Porque as obras da carne* são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,
20. Idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
21. Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.
22. Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
23. Contra essas coisas não há lei.
24. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
25. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.
26. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros" (destaques meus).
• * Quando diz "obras da carne", significa, frutos da carne - o fruto que Eva comeu e deu a Adão para comer.
Carta aos Efésios, capítulo 2, versículos 1-6, diz:
"1. E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
2. Em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência;
3. Entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
4. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
5. Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
6. E nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus" (destaques meus).
13. Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
Considerando: Em determinados textos da Palavra de Deus, conforme já exposto, a expressão pecado deixa a condição de ato para espírito, ou seja, cometer pecado é um ato e espírito do pecado é o que age na pessoa para que cometa o ato pecaminoso.
A leitura superficial da Palavra de Deus confunde essas diferenças e acaba considerando todo o contexto apenas dentro do entendimento do ato, da ação, não expondo o espírito do pecado.
Nesse versículo, o apóstolo Paulo demonstra a extrema malignidade da operação do espírito do pecado na pessoa, que procura transformar todo o bem, em mal, visando a morte do espírito da pessoa, escravizando para a perdição.
14. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado (destaque meu).
Considerando: A frase "vendido sob o pecado", em traduções diferentes: "pois fui vendido como escravo ao pecado"; "vendido à escravidão do pecado".
Certas traduções ou edições da Palavra de Deus trazem distorções sutis que podem desviar da real interpretação e significado dos textos originais. Por isso, quando se medita e busca, dentro da própria Palavra de Deus a fusão de todo o contido, aquilo que está erradamente traduzido fica em evidência.
Nesse exemplo encontramos esses erros. Uma tradução diz fui vendido como escravo ao pecado enquanto outra diz vendido sob o pecado e mais outra vendido à escravidão do pecado.
A expressão vendido, além de ser um ato de vender, alguém foi vendido, tipo um escravo vendido, pode ter, também, o significado de uma pessoa vender a si mesma a troco de suborno, prostituir-se, vender-se ao inimigo, sacrificar algo a troco de dinheiro.
A tradução King James Atualizada diz fui vendido como escravo ao pecado, dando entendimento de que alguém vendeu a pessoa ao pecado, como um ato de terceira pessoa que seria a culpada e o narrador a vítima.
Se o narrador fosse vítima, o SENHOR Deus seria, então, injusto, pois, se foi vendido por terceiros, nenhuma culpa teria, contradizendo a Palavra de Deus que afirma que todos pecaram e destituídos estão da sua graça.
Prostituído ou corrompido (vendido) sob o espírito do pecado tem significação adequada ao contexto.
15. Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço.
16. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
17. De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. 18. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
19. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.
20. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.
21. Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
22. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.
23. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
24. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? 25. Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado. (destaques meus)
Considerando: Do versículo 15 ao 24 o apóstolo Paulo afirma, insistentemente, que na sua carne há um mal e esse mal é um espírito, que está na carne.
A carne é de natureza ou essência terrena e, nela, está o espírito do pecado. O apóstolo Paulo demonstra essas ações do espírito maligno, espírito de todo o pecado, espírito da morte, espírito de Satanás na carne daqueles que estão sem o Espírito Santo ou desobedecem a Deus, mesmo tendo o seu Espírito.
A luta da carne (espírito de Satanás) contra o Espírito Santo só cessará quando os filhos de Deus deixarem os corpos carnais. Os corpos carnais serão transformados em corpos espirituais, de corpos corruptíveis para corpos incorruptíveis, sem o espírito do pecado, gloriosos, como os anjos.
Meditando em toda a carta aos Romanos temos uma amplitude dentro desse contexto.
◊ • • • • • • • • • • • • ◊
4. Conclusão
Carta aos Romanos, capítulo 6, versículos 11-14, diz:
"11. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
12. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
13. Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
14. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça". (destaques meus)
Carta de Tiago, capítulo 4, versículo 7, diz:
"Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós".
Carta 1 Pedro, capítulo 5, versículos 6-11, diz:
"6. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte,
7. Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
8. Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
9. Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
10. E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
11. A ele seja a glória e o poderio, para todo o sempre. Amém"!
Carta aos Efésios, capítulo 4, versículo 27, diz:
"Não deis lugar ao diabo".
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Filipenses 4:9 - O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.